Análise tragicômica de Anora
- renato cordova
- 31 de mar.
- 2 min de leitura
Atualizado: 3 de abr.

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Seria trágico se não fosse cômico...
Ou isso; Anora nos leva a uma realidade onde profissionais do sexo, danças eróticas e prostituição em boates fazem parte da vida de uma jovem, sem dar muitos detalhes sobre sua origem ou família, sobre as razões por levar essa vida, levanta um dilema hoje sobre muitas jovens que se sexualizam em plataformas pagas para viver vidas luxuosas de celebridades, sem se dar conta que a cultura do faça fácil e monetize rápido já tomou conta da maioria dos estudantes do ensino médio, ou seja muita oferta e pouco resultado, apenas algumas “sortudas” que “se dão bem” nas plataformas, mas leva muitos a abandonarem tudo em prol de dinheiro fácil.
Mas chega de choradeira, Anora (a protagonista) uma descendente de russos, prostitui-se e leva uma vida de vícios, até encontrar um jovem milionário russo (parece um filme que assisti a pouco onde a protagonista também conheceu um milionário e blá, blá) que a encanta pelo bom humor, vida de excessos e pouca responsabilidade, a possibilidade de sair daquela vida deveras perigosa, e claro muita grana mesmo.
Ele aluga os serviços dela por uma semana, e no auge de uma brincadeira em tom muito sério casa com ela em Las Vegas de papel passado e tudo, era o conto de fadas (sem princesa feia) perfeito.
Mas aí entra na jogada os pais empresários bilionários que revelam que o jovem mentecapto costumava fazer brincadeiras exóticas como essa e de forma irresponsável eles sempre acabavam perdoando ele e colocando o mesmo na linha sucessiva da firma.
Sem dar mais spoiler vamos ao que interessa:
1 – Se fosse um pé rapado ela toparia o casório para sair dessa vida e trabalhar em escala 6x1?
2 – Se o ricaço tivesse abusado dela teria virado cadeia como acontece com alguns jogadores por aí?
3 – Ela teria outras formas de ganhar a vida ou simplesmente não tentou mais nada?
4 – Ela acredita em papai Noel, era ingênua mesmo ou tentou o Gópi?
5 – Porque ela esculachou tanto um capanga pobre que só tentou ajudar ela e não deu nenhuma porradinha no riquinho?
Enfim essa e outras você pode discutir com seus parças de boteco, por hora vamos apenas dizer que apesar de comprido que nem esperança de pobre, o filme é realmente muito bom, tem cenas e diálogos dignos de Tarantino, vale o entretenimento e ainda acrescenta questões sérias da realidade que vivemos hoje e que nos impressiona estarem talvez dentro de nossas famílias.
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